A Adega do Montado conquistou este ano duas medalhas de Ouro no concurso de vinhos Mundus Vini, que decorreu na Alemanha.

Os vinhos contemplados foram o Monte das Bagas de Ouro Reserva Branco e o Monte das Bagas de Ouro Reserva Tinto, sendo que o nosso vinho branco foi ainda premiado como o melhor vinho do Alentejo no seu segmento de mercado.

O juri do concurso avaliou centenas de vinhos de todo o Mundo e os nossos estão entre os melhores.

O Monte das Bagas de Ouro Reserva Branco foi inspirado na casta Antão Vaz. Foi a base e a razão deste Reserva. Aromaticamente é expressivo, intenso e envolvente, onde predominam os aromas de frutos tropicais com muita frescura e uma surpreendente acidez. O estágio de 6 meses em barricas de carvalho húngaro confere complexidade e estrutura, mas simultaneamente elegância e equilíbrio. Um Reserva que termina longo, que persiste e insiste em nos conquistar.

Quanto ao Monte das Bagas de Ouro Reserva Tinto, tem como base a casta Petit Verdot. Aromaticamente é expressivo, intenso e envolvente. Os frutos do bosque mesclados com notas florais de violetas, envolvidas numa nota tímida de tosta e pimenta conquistam-nos de imediato. O estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês confere complexidade e estrutura, mas simultaneamente elegância e equilíbrio. É também um Reserva que termina longo.

A Adega do Montado é um jovem projeto que nasceu em 2019 com a construção da Adega. A vinha que a envolve foi plantada em 2015. Situa-se no Concelho de Serpa, em pleno Baixo Alentejo.

É um Superior Tinto, monocasta, o mais recente vinho produzido pela Adega do Montado, em Serpa e que agora chega ao mercado.

Este Monte das Bagas de Ouro – Alicante Bouschet de 2019 foi apresentado a enófilos, consumidores, distribuidores, jornalistas e aos embaixadores da marca (Nuno Delgado e Carla Matadinho) presentes no evento – um jantar realizado no Restaurante Páteo Velho, na Ordem dos Médicos, em Lisboa.

Com a assinatura do enólogo Nelson Rolo, o vinho foi desenhado a pensar na essência da sofisticação: “A partir da grandiosa casta Alicante Bouschet, proveniente de um pequeno talhão, selecionámos as melhores uvas, os melhores cachos, vindimados de madrugada, à mão”.

Depois, já em adega, o processo continuou a ser trabalhado com toda a harmonia, rigor e muita paixão. Nelson Rolo explicou também como se desenrolou todo este processo: “A Fermentação decorreu em pequenos lagares, e o estágio deste lote realizou-se em barricas novas de carvalho francês.”

Por tudo isto o enólogo não tem dúvidas ao afirmar que o Superior Tinto Monte das Bagas de Ouro “resulta num lote Superior, opulento, com muita elegância e equilíbrio!”

Com a mesma opinião o administrador da empresa, o médico Carlos Santos, que desde muito jovem desenvolveu uma paixão pelo mundo dos vinhos, considerou que “este Superior revela um sabor rico e complexo. A casta é uma das minhas preferidas e a decisão de a plantar no nosso Monte, em Serpa, resultou neste vinho encorpado, com taninos macios e aveludados que conferem estrutura e elegância, tornando-o bastante versátil para acompanhar com diferentes pratos”.

Carlos Santos não deixa de realçar o trabalho desenvolvido tanto na vinha como em adega por Nelson Rolo e também pelo enólogo residente Paulo Maurício, para resultar “num Superior complexo, mas refinado que, espero, seja para todos uma experiência gustativa notável!”.

A Adega do Montado viu reconhecido, de novo, o seu trabalho com a atribuição de mais 3 medalhas no Concurso Internacional de Vinhos MUNDUS VINI, realizado, como habitualmente na Alemanha. Na edição deste ano, o nosso Monte das Bagas de Ouro Reserva Branco foi distinguido com a medalha de Prata e o nosso Monte das Bagas de Ouro Superior Branco foi distinguido com a medalha de Ouro. Também um outro vinho Monte das Bagas de Ouro, a lançar em breve no mercado, recebeu o Ouro no certame internacional. Em relação a esta última referência, será lançada no mercado em breve, sendo ainda uma surpresa que contamos desvendar no momento do seu lançamento, para o qual estarão todos convidados.

Já nos aconteceu a todos: passamos inocentemente num sitio qualquer e , de repente , um cheiro familiar invade -nos as narinas e transporta-nos de imediato para outro espaço e tempo. Só o olfato, entre os cinco sentidos, tem essa capacidade – porque é o único que passa diretamente para o lado direito de cérebro , o do domínio do irracional.

Quando desenho um vinho uma das características que pretendo sempre evidenciar e destacar são aos aromas…são estes que despertam de forma voluntária as primeiras sensações, que de uma forma direta iniciam um diálogo, uma dança, com os consumidores.

Ao construir o vinho estarei a construir uma história com um final Feliz, na qual viajamos, criando a partir daí uma memória positiva.

Potenciar as características aromáticas de cada casta, é para mim uma paixão… Nos vinhos do Alentejo e especificamente da região quente de Serpa, essa magia acontece. Estaremos a falar da região da Europa com maior número de horas de sol, que se traduzirá em uvas com uma maior concentração de açúcar e por isso gerará mostos e vinhos com grande densidade, com grande intensidade aromática, volume e equilíbrio.